Bento de Jesus Caraça manifesta aos administradores da Editorial Cosmos, Duarte Costa e Manuel Rodrigues de Oliveira, o seu desencanto com os atrasos verificados nos pagamentos aos autores e tradutores de títulos publicados na Biblioteca Cosmos.
Uma semana depois, Bento Caraça afirma-se "a partir de hoje" desligado da direção da Biblioteca Cosmos, mantendo-se as situações já denunciadas.
A verdade é que, apesar destes evidentes sinais de crise, Caraça permanece até à sua morte, meio ano depois, na direção da Biblioteca Cosmos. Verifica-se, ainda assim, que essas sua preocupações de mantêm, conforme evidenciado na documentação incluida no seu espólio, em que se adensam as considerações financeiras sobre a existência e a edição da Biblioteca Cosmos (incluindo a Biblioteca Cosmos Gigante).