Com intervenção do general Pedro Pezarat Correia, a ABJC leva a efeito, na 6.ª feira, dia 21 de novembro, às 18.00 horas, o colóquio intitulado "Angola - os meninos à volta da fogueira", abordando a descolonização e a independência de Angola, proclamada há 50 anos, às 23 horas de 11 de novembro de 1975.
1. Com fios feitos de lágrimas passadas
- Introdução
2. Vão aprender coisas de sonho e de verdade
- Independência arduamente conquistada
3. Vão aprender como se ganha uma bandeira
- A joia da coroa
4. Vão saber o que custou a liberdade
- O rubicão da descolonização
5. Porque os meninos inventaram coisas novas
- Do mesmo lado da História
6. E até já dizem que as estrelas são do povo
- À conquista de novas estrelas
ANGOLA, DA JOIA DA COROA DO IMPÉRIO EM ÁFRICA, AO RUBICÃO DA DESCOLONIZAÇÃO
Quando se festejavam as conquistas, a independência e a liberdade,
há tanto perseguidas em Angola como em Portugal,
todos os sonhos eram legítimos.
Os angolanos libertaram-se do colonialismo, os portugueses libertaram-se do fascismo.
Para uns e outros muitos sonhos ficaram pelo caminho
e constataram que ainda há muito a percorrer
para que as estrelas sejam do povo.

Tréguas de Lunyameji, Lunda Norte, Angola, em 21 de outubro de 1974
De pé da esquerda para a direita:
Lúcio Lara, --, Rui Filomeno de Sá «Dibala», Brigadeiro Ferreira de Macedo, Peres do Amaral,
Major José Emílio da Silva, Agostinho Neto, Comandante Leonel Cardoso, Joaquim Kapango,
António Augusto de Almeida, Hermínio Escórcio, Ludy Kisasunda, Major Pezarat Correia (assinalado),
Henrique Carreira «Iko». À frente: Pedro Maria Tonha «Pedalé», Francisco Paiva «Nvunda»,
Jacob Caetano «Monstro Imortal», Zacarias Pinto «Bolingó», Aristides Van-Dúnem, Carlos Rocha «Dilolwa».