Defendamo-nos da Electrocussão | Associação Bento de Jesus Caraça

Cota

BC068-069

Data

Outubro 1944

Autor

Carlos de Almeida

Publicação

Biblioteca Cosmos

Secção

1. Ciências e Técnicas/Ciênciasda Natureza

Número

68-69

Págs.

243

Tiragem

6 000

Edições

1 edição

Obs.

Inclui uma errata

Índice


Prefácio		5
Parte I
I —	Ignorância perigosa	7
II —	A baixa tensão pode matar!	13
	Avisos de perigo que podem enganar e «electricistas» que enganam, de certeza	14
III —	O que é baixa tensão	18
IV —	A alta tensão não é infalivelmente mortal	22
V —	A intensidade da corrente é que conta para a electrocussão	23
VI —	Como pode a corrente eléctrica atingir o corpo humano	25
	Efeitos da capacidade	31
	Efeitos da indução	33
	Como podemos isolar-nos	35
	A descarga produz-se a distância	38
	A perfuração dos isolantes	41
VII —	A acção fisiológica da corrente eléctrica	46
	A morte pela electricidade	50
VIII —	A corrente que mata	54
IX —	A resistência eléctrica do corpo humano	57
	Circunstâncias que diminuem a resistência eléctrica do corpo humano. Condições e locais favoráveis à electrocussão	50
X —	Que baixa tensão nos pode matar?	62
XI —	Porque se empregam tensões elevadas?	63
	Postos de transformação	65
	Sub-estações de transformação	67
XII —	Linhas de alta e linhas de baixa tensão, Alguns conhecimentos necessários e curiosos	70
	Os isoladores	71
	A descarga disruptiva	74
	O arco	75
	Os condutores	76
	Linhas luminosas	79
XIII —	As tensões usadas em Portugal	81
	1 - Alta tensão	81
	Alta tensão em corrente contínua	85
	2 - Baixa tensão	86
Parte II
I —	Circunstâncias em que vulgarmente se produzem os acidentes eléctricos	91
	1 - Desastres dos não profissionais
	A) - Acidentes no exterior
	a) A queda dos condutores	91
	Emendas	95
	Apoios	96
	Angulos	96
	Linhas em terra: — Alarme nas estações	97
	Indicadores de terra	100
	Não tocar nos fios caídos!	102
	b) A queda de fios telefónicos ou telegráficos	103
	Dispositivos de protecção	107
	Mais uma vez: — Não tocar em fios caídos!	110
	c) Postes e espias sob tensão	112
	Postes que suportam lâmpadas	113
	Espias	115
	As precauções regulamentares	116
	As precauções a tomar pelo público	118
	d) A escalada dos apoios	119
	Crianças	119
	Loucos	121
	Suicidas	122
	Ébrios	122
	Fanfarrões	122
	As raparigas também escalam os apoios	123
	As precauções regulamentares	123
	e) Contacto com estruturas ou peças metálicas acidentalmente sob tensão	126
	Estruturas várias	127
	Arames de estender roupa	128
	Arames de ramadas	129
	A protecção regulamentar	130
	As precauções a tomar pelo público	132
	f) Levar objectos metálicos ao contacto com as linhas	133
	Precauções	135
	g) Contacto na ocasião de trabalhos estranhos à instalação executados na proximidade das linhas eléctricas	138
	Reparação de prédios	139
	Trabalhos em árvores	141
	Precauções	142
	h) Condutores indevidamente baixos ou acessíveis de locais normalmente frequentados pelo público	143
	As disposições regulamentares	145
	Precauções a tomar pelo público	145
	i) Cuidado com as instalações de festivais	146
	j) Alguns casos interessantes contados em livros da especialidade	143
	1 - Maneira curiosa de ser electrocutado: — Ao despejar água de uma janela para a rua	147
	2 - Até ao cuspir se pode ser electrotado	147
	3 - Ser electrocutado ao urinar contra postes ou sobre condutores	148
	B) - Acidentes no interior
	a) Lâmpadas portáteis	149
	1 - A lâmpada de mão assassina	149
	2 - Lâmpadas portáteis improvisadas	149
	3 - Lâmpadas fixas tornadas portáteis	149
	As precauções a tomar pelo público	158
	O que dizem os regulamentos	158
	b) Suportes ou casquilhos de lâmpadas sob tensão	160
	Suportes	161
	Casquilhos	161
	Como os regulamentos procuram evitar os desastres	164
	Precauções a tomar pelo público	167
	Suportes de lâmpadas com interruptores	169
	c) Interruptores que dão choques e podem matar	169
	As precauções regulamentares	172
	Precauções a tomar pelo público	173
	d) O «fio de Chumbo»	173
	As precauções regulamentares	175
	Precauções a tomar pelo público	175
	e) Condutores com emendas ou com o isolamento estragado, Instalações provisórias	177
	As precauções regulamentares	175
	Precauções a tomar pelo público	175
	f) Canalizações de água electrizadas, Electrocussões dentro de banheiras ou durante lavagens	180
	O que dizem os regulamentos	182
	g) As tomadas de corrente	183
	O que dizem os regulamentos	183
	Precauções	184
	h) Candeeiros de mesa que dão choques	184
	i) As instalações das campaínhas eléctricas também podem matar	185
	O que dizem os regulamentos	186
	j) Os aparelhos de radiotelefonia e os acidentes eléctricos também podem matar	185
	2 - Desastres dos profissionais	188
	a) Combinações mal feitas àcerca das ligações ou desligações das linhas	188
	O que manda a lei	192
	Precauções	195
	b) Inobservância das ordens superiores, voluntariamente ou por Falta de atenção As facilidades dos práticos	196
	As disposições regulamentares	201
	Precauções	202
	c) Os erros de serviço por distracção ou falta de saber	203
	As disposições regulamentares	206
	Conselhos	208
	d) As fanfarronadas	208
II —	A lição de experiência	209
	Classificação das causas imediatas dos acidentes ocorridos no nosso país durante alguns anos	209
	A) Acidentes ocorridos no exterior	210
	B) Acidentes ocorridos no interior	210
	Causas morais dos acidentes sofridos pelos profissionais	212
	Falam os números	212
Parte III
I —	Em frente ao desastre	217
	Falta de salvadores e de electrohigiene	221
II —	O socorro à vítima	222
	1ª operação: - Subtrair o sinistrado à acção da corrente eléctrica	223
	A) O desastre ocorre numa instalação particular	223
	B) O desastre ocorre no exterior, por contacto com um condutor de uma rêde em baixa tensão	225
	C) O contacto é com um condutor de alta tensão	227
	O que diz sobre esta primeira operação o nosso regulamento	228
	2ª operação: — Reanimar O sinistrado no caso de ele estar sem sentidos	229
	A respiração artificial	230
	Método de Sylvester	230
	Método de Schäfer	233
	Cuidados a dispensar à vítima enquanto se procede à respiração artificial	234
	Quando a respiração natural desperta	235
	Quando a respiração normal volta à normalidade	236
	Não basta fazer a respiração artificial: — é preciso fazê-la bem e a tempo	236
	Se houver queimaduras e o médico não estiver presente	237
III —	A Fiscalização do Governo perante o acidente	238
	As provas da acção da electricidade. A autópsia ao cadáver da vítima	240
	A Fiscalização e a segurança pública	241
Vocabulário		245
Relação dos Regulamentos e Decretos citados no texto		249